terça-feira, 13 de março de 2007

Ciberespaço: uma batalha no mundo virtual


Ciberespaço é um tipo de batalha no mundo virtual. Castelo com informações, que são os banco de dados. Conseguimos entrar dentro do mundo virtual e roubar, ou não, as informações dele. É uma forma de telecomunicação, pois a maioria dos internautas se conectam através de um telefone, os dados são transmitidos graças à conexão via linha telefônica. O mais interessante do ciberespaço é que ele é digital, permitindo uma interação em tempo real e uma edição imediata do conteúdo. Telefone, rádio, computador e alguns modelos de televisão são exemplos de Ciberespaço. É uma troca de informações dentro das telecomunicações, permitindo uma ampla interação entre os usuários. No paredão do Big Brother Brasil podemos perceber algumas formas de ciberespaço, em que as pessoas votam pela Internet, telefone fixo ou móvel e sem falar da interação gerada pela televisão e o rádio.
"A palavra ciberespaço foi inventada em 1984 por William Gibson em seu romance de ficção científica Neuromante. No livro, esse termo designa o universo das redes digitais, descrito como campo de batalha entre as multinacionais, palco de conflitos mundiais, nova fronteira econômica e cultural.
Em Neuronamte, a exploração do ciberespaço coloca em cena as fortalezas de informações secretas protegidas pelos programas ICE, ilhas banhadas pelos oceanos de dados que se metamorfoseiam e são trocados em grande velocidade ao redor do planeta.
Alguns heróis são capazes de entrar 'fisicamente' nesse espaço de dados para lá viver todos os tipos de aventuras. O ciberespaço de Gibson se torna sensível a geografia móvel da informação, normalmente invisível. O termo foi imediatamente retomado pelos usuários e criadores de redes digitais. (...) "
"O ciberespaço era a última fronteira. As brilhantes e enredadas teias de datas nas maciças redes de computadores do mundo estavam a mercê do saque. Case tinha vinte e quatro anos. Aos vinte e dois, fora um cowboy do Interface, um dos melhores ases de computadores do Sprawl urbano, que se estendia pela Costa Leste da América do Norte.
Ladrão, trabalhava para ladrões, ligado a uma consola de computador que projetava a sua consciência incorpórea na matriz das redes mundiais de computadores. Roubava segredos aos computadores das empresas, vendendo-os ao maior licitador."
(William Gibson, em Neuromante, 1989, Meribérica/Líder)
Acho interessante o ciberespaço, pois ele apresenta a capacidade da comunicação em massa, atingindo diversos receptores e permitindo a interatividade e partilha do contexto.
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O VIRTUAL E O REAL



Consideramos virtual aquilo que se pode atualizar qualquer hora. Nosso pensamento, por exemplo, é virtual, cada momento estamos pensando em algo diferente. É tentar criar uma realidade melhor, mais aprimorada. O real sai do virtual, por isso não podem ser considerados opostos, um não tem limite com o outro. O processo de se criar tecnologias é virtual, pois está sempre buscando uma solução melhor, uma atualização.
"O virtual não se opõe ao real, mas sim ao atual. Contrariamente ao possível, estático e já constituído, o virtual é como o complexo problemático, o nó de tendências ou de forças que acompanha uma situação, um acontecimento, um objeto ou uma entidade qualquer, e que chama um processo de resolução: a atualização."
(LÉVY, 1996, p.16)
Confira um artigo sobre "O mito do virtual e da virtualidade" escrito pelo Jornalista e professor universitário José Antônio Meira da Rocha:

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